O mercado físico de boi gordo registrou de estáveis a mais altos nesta quarta-feira, dia 21 de julho. De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, em alguns estados foram relatados negócios acima da referência média. “As escalas de abate permanecem confortáveis em grande parte do país. De qualquer maneira, há pouco espaço para movimentos mais agressivos de queda, avaliando o cenário de oferta restrita, que é um fator dominante em todo o ano de 2021”, disse ele.
A demanda externa permanece centrada nas questões envolvendo a China, com o processo de recomposição do plantel de suínos ainda em curso após o surto de Peste Suína Africana. “A tendência é que a China permaneça atuante na importação de proteína animal em 2021, com uma alteração de seu comportamento a partir de 2022”, assinalou.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 316 na modalidade à prazo, estável na comparação com a terça-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 304, ante R$ 302 – R$ 303. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 310 contra R$ 308. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 308 contra R$ 307. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 309 a arroba, inalterada.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por pouco espaço para reajustes no decorrer da segunda quinzena de julho.
“A dinâmica será outra na primeira quinzena de agosto, avaliando que além da entrada dos salários na economia há também as comemorações relacionadas ao dia dos pais, que tradicionalmente impulsiona o consumo de proteínas de origem animal”, assinalou Iglesias.
Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 21,05 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,10 o quilo, assim como a ponta de agulha.