“A declaração da OIE agiliza a negociação de acordos sanitários com outros países, e, consequentemente, a abertura de mercados, porque o Brasil não precisará mais declarar que o rebanho não tem esta doença”, diz o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luis Rangel. Ele participou encontro junto com o representante do Brasil na OIE, o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques.
Na avaliação de secretário, o reconhecimento da OIE é mais uma conquista da defesa sanitária animal. O próximo passo será declarar o Brasil como país livre da aftosa com vacinação, o que deve ocorrerem maio de 2018.
O secretário disse também que o Brasil já apresentou sua estratégia para retirada gradual da vacinação contra a aftosa. Mesmo com a vacina sendo um seguro tecnológico do rebanho, Rangel pondera que se o país for declarado livre da doença, é natural que seja planejada a retirada da imunização, o que reduzirá os custos de produção. Mas será uma transição feita com cuidado, assinala Rangel.
Fonte: Mapa, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.