Com a China ampliando suas compras após as comemorações do Ano Novo Lunar, o principal feriado daquele país, as exportações totais de carne bovina (in natura + processada) voltaram a crescer no mês de março. As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX/DECEX), do Ministério da Economia.
A movimentação do mês atingiu 159.422 toneladas, num crescimento de 8% sobre março de 2020 com suas 147.333 toneladas. A receita subiu de US$ 636,2 milhões em 2020 para US$ 713,5 milhões em março de 2021, num aumento de 12%. No acumulado do primeiro trimestre de 2021, a receita soma US$ 1,81 bilhão, praticamente igual ao valor do primeiro trimestre de 2020. Em quantidade, o acumulado de 2021 atingiu 411.025 toneladas contra 413.935 toneladas no mesmo período de 2020, o que significa ainda uma queda de 1%.
As compras chinesas, somadas com as de Hong Kong, vêm em crescimento contínuo em 2021: em janeiro foram 74.707 toneladas; em fevereiro atingiram 79.895 toneladas e em março 93.692 toneladas. No acumulado dos três primeiros meses do ano isso significou uma participação de 59,9% nas exportações totais de carne bovina brasileira e de 60% na receita obtida.
Na segunda posição em importações do produto brasileiro veio o Chile, com 18.205 toneladas (-22% em relação a 2020); na terceira as Filipinas, com 14.522 toneladas (+41%); os Estados Unidos ficaram em quarto lugar, com 14.092 toneladas (+ 117%); em quinto veio o Egito com 12.063 toneladas (-36%), enquanto que Israel ocupou a sexta colocação, com 10.152 toneladas (-2,7%). Segundo a ABRAFRIGO, 58 países ampliaram suas aquisições enquanto outros 73 diminuíram.