Boi tem preço firme com otimismo em relação à demanda, diz Safras

Além da reabertura da economia em alguns estados, particularmente em São Paulo, a China continua comprando bastante proteína do Brasil

Os preços do boi gordo permaneceram firmes no mercado físico brasileiro nesta sexta-feira, 10. “Os frigoríficos seguem com escalas de abate curtas, enquanto a tentativa de realizar negócios com pecuaristas em patamares mais baixos não surtiu o efeito esperado”, diz o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, permanece um maior otimismo em relação à demanda doméstica de carne bovina com a reabertura da economia em alguns estados, particularmente em São Paulo. “Evidente que a demanda não estará no mesmo patamar ao momento anterior à pandemia, mas de qualquer forma já será um avanço. Além disso, a demanda relacionada à exportação ainda é muito efetiva, com uma presença maciça da China no mercado de proteína animal”, afirma.

Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 219 por arroba. Em Uberaba (MG), continuaram em R$ 214 a arroba. Em Dourados (MS), seguiram em R$ 211 a arroba. Em Goiânia (GO), preço indicado foi de R$ 211 a arroba. Já em Cuiabá (MT), ficou em R$ 197 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem estáveis. Conforme Iglesias, a tendência ainda remete a reajustes no curto prazo, em linha com a boa reposição ao longo da primeira quinzena de julho. A reabertura de restaurantes e de outros estabelecimentos na cidade de São Paulo segue como um fator relevante a ser considerado, mesmo com a demanda ainda distante do momento anterior as medidas de distanciamento social.

A ponta de agulha ficou em R$ 12. O corte dianteiro seguiu em R$ 12,60 o quilo, e o corte traseiro permaneceu em R$ 14 por quilo.

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